terça-feira, junho 27, 2006

Impressões sobre o 4o. jogo do Brasil

O Brasil meteu 3 a 0; e em Gana. Pois é, pra quem não viu a partida, o placar pode dar a falsa impressão que a seleção brasileira deitou e rolou pra cima da equipe africana, mas não foi bem assim.

* Os ganenses deram um calor na defesa brasileira, mas como chutam mal! Foram 18 finalizações, sete delas no gol (segundo estatísticas da Fifa). O Brasil deu 11 chutes a gol, 10 delas na meta.

* Os destaques da equipe brasileira foram Zé Roberto, Ricardinho e Ronaldo, que bateu o recorde de Gerd Muller e se transformou no jogador que mais marcou em Copas - 15 gols. Parabéns para o Cachalote. Mas daí a dizer que o cara jogou muito, vai uma grande distância...

* Gana teve mais posse de bola (52% a 48%), mas errando tantas finalizações, não adianta xongas.

* O juiz, pra variar, ajudou o Brasil, no segundo gol, marcado por Adriano.

* O jeito burocrático de jogar do Brasil provocou mais uma vez vaias da torcida - e não foram apenas ganenses. Tá certo, não precisa dar show toda hora, mas tá irritante. Lá no escritório, nos primeiros minutos do segundo tempo, o pessoal vendo que Gana não acertava um chute decente passou a discutir do q era feito o biscoito de polvilho.

* Os três gols brasileiros foram frutos da péssima sincronia dos zagueiros ganenses na formação da linha de impedimento. Será que a França vai dar esse mole?

* Parreira disse na coletiva que o Brasil não tem obrigação de jogar bonito, que a vitória basta. Pô, se contentar com esse futebolzinho mequetrefe tendo um time de estrelas é realmente o cúmulo da burocracia. Vai ser turrão e incompetente assim lá na PQP!!

* Não gosto do Dida, mas tenho que admitir: sua estrela está fortíssima. Aquela bola que ele 'pegou' no pontapé foi a prova inconteste de que o cara é O CARA pro gol neste momento. Goleiro bom é goleiro com sorte.

domingo, junho 25, 2006

Heróico Portugal

Não posso deixar de falar sobre a vitória heróica de Portugal neste domingo. Foi emocionante ver o modo como os jogadores iam disputar a cada bola, fazendo o jogo tornar-se uma verdadeira batalha, daquelas que só podem ser descritas por um poeta épico como Camões.
Também é digno de nota a falta de fair play dos jogadores holandeses. Estas atitudes fazem o esporte ficar pequeno.
Que meus amigos perdoem o meu exagero, mas assistir a este joga me fez ir as lágrimas e sentir uma certa saudades do Felipão na nossa seleção, que mesmo com um esquema tático atabalhoado, chegou á vitória. Sinto falta de ver a esta garra no Parreira e na nossa seleção. Só quem torce para o TIME DA GARRA pode entender o que falo.
Acho que estou tendo um ataque de pachequismo. Isto tem cura...?

Superstição...

Não é por nada não, mas de repente me deu um medo de que a zebra da Copa caia no nosso colo.
Tenho a supertição de que sempre que temo a algo e nada falo, aquilo acaba acontecendo. Se falo ou comento com alguém, o temor não acontece.
Basta ver o que aconteceu hoje com o Beckham. Ele tem a superstição de jogar sempre com camisa de manga longa. Começou o jogo de hoje com camisa de manga curta, e o time não conseguiu dar mais de dois chutes a gol no primeiro tempo. Foi voltar no segundo tempo com camisa de manga longa, e pronto, o cara faz um gol de falta.
Como diz o ditado: "Prudeência e canja de galinha não faz mal a ninguém".
Sai Urucubaca !!!

sexta-feira, junho 23, 2006

O falso dilema de Parreira

Ontem, todos os comentaristas vieram com a mesma história: " os reservas criaram um problema para Parreira". O técnico que já é gato escaldado saiu-se bem: "não é problema e sim solução, afinal de contas, Copa se ganha com 23 jogadores e não com apenas 11". Parreira sempre foi solomônico e tenho certeza que ele gostou muito mais da formação de ontem do que a dos outros jogos. É óbvio. Mas a resposta dele indica que dificilmente vai mexer com alguns titulares. Simplesmente porque Parreira tem medo de rachar o grupo em plena Copa. Assim que Parreira assumiu a seleção, tentou escalações completamente diferentes da de Felipão. O espírito era o de renovação. Os "reservas" da época, no entanto, decepcionaram e ele se comprometeu com os medalhões de 2002. Assim sendo, dificilmente Cafu saia para dar lugar a Cicinho e Zé Roberto não será subsitutído por Juninho Pernambucano. Acho que a única decisão para o jogo contra Gana será a de trocar Adriano por Robinho. Todas as outras mudanças serão feitas aos vinte do segundo tempo, como gosta o técnico brasileiro. Pode mudar a cara do jogo, mas acho que quem substitui bem, escala errado.

quinta-feira, junho 22, 2006

Impressões sobre o 3o. jogo do Brasil

Finalmente jogamos como Brasil. Deu gosto de ver o time contra o Japão, até o Ronaldo Cachalote atuou bem e se igualou ao alemão Gerd Muller como jogador que mais marcou em Copas - 14 gols. Algumas observações sobre o jogo:

Não falei que Juninho tinha vaga fácil nesse time? Foi o melhor em campo disparado e ainda marcou um golaço, com a devida contribuição do ótimo goleiro japonês Kawaguchi. Se Parreira não quiser passar sufoco de agora em diante no torneio, melhor mantê-lo no time, no lugar do Émerson ou mesmo de Adriano, adiantando Ronaldinho para o ataque.

Por falar em Kawaguchi, como é bom goleiro esse rapaz!! Tem apenas 1,79 metro, segundo o site da Fifa, mas é um gigante debaixo dos paus. Tomou quatro gols, mas evitou uns seis.

Além de Juninho, Robinho também se destacou pela intensa movimentação que promoveu lá na frente, infernizando a zaga japa. E com ele em campo, as estrelas de Ronaldinho e Kaká brilham mais intensamente. Não tem como Parreira tirá-lo do time.

A zaga japa também merece destaque pela boa colocação que teve nas bolas altas. Na única vez que perderam a disputa foi no gol de empate de Ronaldo, no final do primeiro tempo.

Justiça seja feita, Parreira foi um cavalheiro dando a chance para Rogério Ceni atuar no jogo. Talvez tenha sido sua única participação, já que em condições normais de temperatura e pressão não tem como ele tomar a vaga de Dida. E Ceni com certeza não estará na Copa de 2010.

Os gramados dos campos alemães são uma vergonha. Aquele tapete é mais apropriado para um piquenique, como bem disse meu pai, que foi goleiro profissional nos idos de 50/60. A grama é muito baixa e por isso estamos vendo um festival de escorregões - no jogo desta quinta-feira não foi diferente. Parecia mais um ringue de patinação.

Gana vem aí e engana-se quem pensa de que se trata de uma equipe carne-assada. Vai ser dureza pura. Os caras estão jogando muito, com velocidade e raça. Ganharam dos Estados Unidos e da República Tcheca com moral. E, pelo menos em Olimpíadas, temos um retrospectos ruim contra times africanos. Mas Copa é outra história...
(também publicado no Escriba V 3.0 - www.escriba.org)

ESTRÉIA DO BRASIL

Mesmo considerando a mediocridade do adversário, que ainda está a anos-luz de merecer participar de uma Copa, o Brasil jogou bem. Não dá para dizer que tenha dado show, mas jogou bem. Ronaldo Bola esteve melhor e fez gols, que era o que todos esperavam dele. Deverá ter mais auto-confiança, agora.

Ficou claro que os laterais reservas são melhores que o titulares. Eu só teria dúvida com relação a Juninho Pernambucano ou Robinho. Mas ficou claro que o Bola e o Adriano não podem jogar juntos, como profetizava o Chico La... ooops, quero dizer, nosso querido Serjão.

Surpresa a Austrália, que mifu no bolão da empresa...

E Gana, hein? Será que vai oferecer alguma resistência? Acho que não. Vai tomar uma piaba daquelas.

Igor

quarta-feira, junho 21, 2006

OWEN

Ontem, ao ver as imagens da contusão do Owen, senti um arrepio daqueles. Não li a respeito ainda, mas imagino que ele tenha tido ruptura do ligamento do joelho - ou dos ligamentos, o que seria ainda pior.

O frio na barriga foi porque eu tive a mesma contusão há vários anos, jogando bola num campo esburacado. Se não me engano, nosso amigo Guido estava naquela partida também, em Caçapava, interior de SP. No meu caso, pisei num buraco quando corria. A dor é insuportável, posso garantir. Fiz uma verdadeira via crucis de ortopedista em ortopedista até parar num especialista em joelhos, o Dr. Carazzato, um são-paulino roxo que foi inclusive médico do SPFC durante algum tempo. Ele me desaconselhou a cirurgia, visto que não vivo do futebol. Fiz uma porrada de fisioterapia nuns equipamentos "duca" lá na clínica dele, e tomo o cuidado de não entrar em divididas ou jogar bola em terreno fofo ou esburacado.

Mas o nosso amigo Owen não terá escolha. Parece que vai ficar meses parado, imagino que vá sofrer cirurgia. Dureza para o cara, sobretudo nessa Copa em que a Inglaterra tem chances reais de sair da fila de 40 anos sem conquistas na Copas do Mundo.

Boa sorte ao Owen.

Igor

terça-feira, junho 20, 2006

Filma eu!!



Reza a lenda que estava no estádio de Munique, durante o jogo Brasil x Austrália. Eu não vi. Mas também, nem Globo nem Sportv mostrariam, né mesmo?

CURIOSIDADE : ESPANHA

Além de se divertir, vez ou outra a gente aprende algo de novo sobre os países, durante uma Copa ou uma Olimpíada. Ontem ouvi na Jovem Pan, após o jogo da Espanha, que o motivo pelo qual a torcida espanhola "canta" seu hino pronunciando apenas "LO, LO, LO..." é que o hino espanhol não tem letra! Confesso que desconhecia totalmente isto. Segundo disse a repórter, o hino originalmente não tinha letra; num dado momento resolveram incorporar uma letra a ele, mas quando Franco assumiu o poder retirou de vez a letra do hino.

Falando do time espanhol, eles estão fortes. Não apenas pelos 4 a 0 na Ucrânia, que, diga-se de passagem, demoliu os árabes ontem pelo mesmo placar. Mas pelo poder de reação no jogo de ontem, contra a Tunísia. Viraram perdendo por 1 a 0 mesmo dando bola na trave e tudo mais.O técnico mexeu no meio-campo e os caras meteram 3 no segundo tempo. Guardadas as devidas proporções, e longe de mim comparar as seleções, eu me recordei que em 82 o Brasil saiu perdendo os 3 jogos da primeira fase, contra URSS, Escócia e Nova Zelândia. Mas, como era muito superior e muito bem dirigido, virou todos os jogos.

Bons tempos.

Igor

domingo, junho 18, 2006

Impressões sobre o 2o. jogo do Brasil

Mais uma vez, deu apenas para o gasto. No segundo tempo, chegamos a tomar um calor dos australianos. Durante os 90 minutos, deu pra perceber:

* Ronaldo Cachalote está fora de forma e sem tesão pra jogar. Saiu vaiado novamente. Banco nele!

* Dois jogos e Ronaldinho Gaúcho nada fez digno de nota.

* Fred e Robinho entraram muito bem, deram outro ânimo ao time. Formariam nosso ataque de agora em diante, mas Parreira, o turrão, vai insistir na dupla cetácea (pesados e lentos)- Ronaldo e Adriano.

* O quadrado mágico não funcionou até agora. Será que vai em algum momento?

* Continuo achando que Juninho Pernambucano tem vaga nesse time.

* Dida continua o mesmo: estabanado. Se contra times medianos foi assim, temo pelo que pode acontecer quando pegar ataques mais fortes…

sábado, junho 17, 2006

FOI-SE O IMITADOR DO RONALDO

Ainda estou chocado com a morte do Bussunda. A gente sempre lamenta mortes, mas estas que acontecem sem mais nem menos, são particularmente chocantes.
Que merda!

Igor

Não estou querendo secar mas...

Os Idiotas da Objetividade

Nada me lembro da Copa de 74 (só tinha 6 anos), mas a seleção que encantou a todos e produziu grandes espetáculos foi a "Laranja Mecânica" (Holanda). A campeã foi a Alemanha. Se "nuestros hermanos" classificarem-se em primeiro do grupo e a Alemanha como primeira do seu, o encontro nas quartas de final será inevitável. Caso a Argentina fique em segundo lugar na sua chave, encontrará possivelmente a Inglaterra nas quartas de final. Concordo que a defesa alemã demosntra ser pífia, mas dúvido que os alemães não chegam até, pelo menos, às semifinais. Não é que eu esteja querendo secar "nuestros hermanitos" (que deram hoje um show de bola),...longe disto,...imagina.

sexta-feira, junho 16, 2006

Ronaldo definitivo

João Gabriel faz propaganda do Amorim, mas é dele a melhor análise sobre Ronaldo, também publicada no site da Época.

Pô João, quando for assim reproduz no "Idiotas"!!!


Unanimidade burra
Por que os brasileiros adoram criticar Ronaldo
João Gabriel de Lima

Piada supersticiosa que circulava pela internet na semana passada: alguém precisa avisar Zagallo que "Ronaldo é gordo" tem 13 letras. Havia também a científica. Sabe por que a bola não chega a Ronaldo? Porque os opostos se atraem, mas os iguais se repelem. E a infame: o jogo entre Brasil e Croácia foi o primeiro na história das Copas com duas bolas em campo. Em sua coluna no jornal Folha de S.Paulo, o cronista Juca Kfouri aderiu à zombaria nacional. Ele escreveu que, até Robinho entrar no lugar de Ronaldo, na metade do segundo tempo, o Brasil jogava com dez em campo. Até o presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez referência à barriga de Ronaldo. O craque respondeu com uma finta de rara elegância: "Assim como dizem que estou gordo, dizem que o presidente bebe, mas eu não acredito". A propósito, há uma piada sobre essa polêmica também: Lula disse que Ronaldo está gordo só para acertar pelo menos uma vez em seus quatro anos de governo.
Os internautas gargalham, os cronistas esportivos tripudiam, até o presidente dá risada. Dizer que Ronaldo é uma piada virou unanimidade nacional. Nélson Rodrigues, patrono da cobertura de ÉPOCA nesta Copa do Mundo, cunhou o bordão "toda unanimidade é burra". (Sobrenatural de Almeida, nosso colunista, reivindica para si a autoria da frase, mas ele sempre faz isso.) Seria a zombaria a Ronaldo mais um desses casos de unanimidade burra?
Analisando objetivamente a carreira de Ronaldo, não há por que rir dele. O centroavante do Real Madrid pertence a um grupo seleto de jogadores: aqueles que foram heróis em Copas do Mundo, láurea máxima a que um futebolista pode aspirar. No Brasil, apenas três craques, além dele, podem se orgulhar de ter decidido um Mundial. Pelé e Garrincha, heróis de 1958 e 1962 (Garrincha e Pelé) e 1970 (apenas Pelé), e Romário, principal figura da conquista de 1994. No futebol internacional, são poucos os que podem se unir a esse quadrado de mágicos. O Beckembauer de 1974, o Maradona de 1986, o Zidane de 1998 e mais alguns raros mitos. Ronaldo também foi eleito três vezes o melhor jogador do mundo pela Fifa.Fez gols decisivos por todos os clubes europeus nos quais jogou: o PSV da Holanda, a Inter de Milão, o Barcelona e o Real Madrid da Espanha. Para quem acha que o craque está em baixa no time espanhol, uma surpresa. Jornalistas locais do diário As o escalaram na seleção dos 11 destaques da Copa. "Em forma ou não, o certo é que Ronaldo faz gols, e muitos. E esse é o valor supremo do futebol", publicou o periódico em sua edição especial sobre o torneio da Alemanha.
A irreverência com que o brasileiro trata seus ídolos faz parte do caráter nacional. Sempre fizemos piadas com Pelé, imitando sua voz anasalada, rindo de seus palpites errados em Copas ou de sua mania de falar de si mesmo na terceira pessoa. Não se levar muito a sério não costuma ser um mal. Mas pode ser também indício de baixa auto-estima, do "complexo de vira-latas" a que se referia Nélson Rodrigues.
No outro extremo está a maneira com que os argentinos tratam seu maior ídolo futebolístico, Diego Maradona. Na despedida oficial do craque, no fim de 2001, os portenhos encheram o estádio da Bombonera. Perto da silhueta redonda de Diego na ocasião, o Ronaldo de hoje seria um Mick Jagger ou uma Olivia Palito.
Dois fatos impressionaram um jornalista brasileiro que esteve no estádio, além da devoção da platéia. Primeiro: todo o selecionado argentino titular veio da Europa para participar do jogo. Segundo: os milionários craques portenhos faziam uma única jogada em campo - passar a bola para Maradona. Completamente desmarcado - o time adversário era um combinado de amigos de Diego -, o craque argentino só marcou no final, num pênalti que o goleiro adversário fez questão de deixar entrar. A torcida comemorou como se fosse o gol decisivo de uma final de Copa do Mundo.
Tom Jobim, o maior compositor popular que o Brasil produziu - e que freqüentemente era chamado de preguiçoso, embora tivesse criado dezenas de canções campeãs de execução no mundo inteiro -, dizia que os brasileiros preferiam Garrincha a Pelé. O craque trágico ironicamente apelidado de Alegria do Povo morreu alcoólatra, depois de viver uma decadência vertiginosa. Mesmo assim, sempre angariou mais simpatia que o Atleta do Século, o único jogador a participar de três campanhas vitoriosas em Copas do Mundo.
Ironicamente, se algum jogador pode se aproximar do feito de Pelé é exatamente Ronaldo. Se o Brasil for campeão na Alemanha, ele terá participado de três títulos mundiais, embora não tenha entrado em campo em 1994. (Cafu, reserva na ocasião, será outro afortunado.) Ronaldo também já fez tantos gols em mundiais quanto Pelé: 12. Se marcar três vezes na Alemanha, superará o recorde do alemão Gerd Müller, com 14 gols nas Copas de 1970 e 74 - o último deles decidiu o Mundial, um chute mágico que deixou petrificado o lendário goleiro holandês Jan Jongbloed, famoso por atuar sem luvas.
Não é de hoje que Ronaldo é tido como acabado. Na Copa de 2002, poucos achavam que ele seria capaz de repetir as excelentes atuações que tivera no futebol europeu com as camisas do Barcelona e da Inter de Milão. Foi mantido no time graças à teimosia do técnico Luiz Felipe Scolari. Mesmo vindo de uma longa contusão, fez gols nos três jogos da primeira fase. Disseram que os adversários eram fracos (e era verdade). Ronaldo jogou mal nas oitavas-de-final contra a Bélgica, mas, mesmo assim, fez o seu, nos descontos. Nas quartas, contra a Inglaterra, foi substituído. No intervalo da semifinal contra a Turquia, um zero a zero dramático no placar, um comentarista esportivo pediu sua substituição no intervalo do jogo. O final da história todo mundo sabe. Ronaldo, felizmente, continuou em campo.Fez de bico o gol que classificou o Brasil para a decisão.Na finalíssima, entrou para a história do futebol. Às críticas do presidente Lula, Ronaldo respondeu com picardia. Aos torcedores impacientes, costuma responder com gols. Muitos gols.
É fato que Ronaldo atuou mal contra a Croácia. O jogador vinha de uma contusão e depois do jogo teve uma indisposição estomacal - tanto que se submeteu a uma endoscopia na quarta-feira. Numa das únicas boas jogadas que fez na partida contra os croatas, deu um chute de longe que passou rente à trave. O goleiro Pletikosa nunca chegaria à bola, fora de seu alcance. É possível que Sobrenatural de Almeida tenha espalmado para fora o remate formidável. O colunista de ÉPOCA na Copa, porém, costuma ser volúvel. Num dia atrapalha os jogadores, no outro ajuda. Um aviso aos que zombam de Ronaldo: pelo retrospecto do craque em jogos decisivos, Sobrenatural costuma jogar a favor dele.

Los hermanos san fueda

Foi uma aula de futebol. A Argentina mostrou no jogo contra a Sérvia e Montenegro como se ganha uma Copa do Mundo. A vitória por seis a zero fala por si mesmo. Sorin só faltou comer a bola, Rodrigues, Riquelme, Crespo e Saviola acabaram com a defesa adversária. Nem na época de Maradona, quando o craque levava a seleção nas costas, vi uma Argentina jogando tanto. Em nenhum momento o time se expôs, não cedeu sequer um contra-ataque e goleou com toque de bola desconcertante. Fora de campo outro show: um grupo unido coeso, calado, mordido, mostrando que futebol se ganha no gramado e não com entrevistas polêmicas, badalação, disputas internas, guerras de vaidade... Lições que parecem óbvias, mas que o Brasil insiste em ignorar. Se continuar desse jeito não tem para ninguém, Los Hermanos serão campeões.

Só mais uma coisa: vocês acham que se o nosso técnico fosse o Felipão ele permitiria tanta Chacrinha na concentração brasileira???

quinta-feira, junho 15, 2006

MAIS DO RONALDÃO

Está na internet, hoje, que Ronaldo teve que fazer exames em uma clínica por causa de tonturas. Segundo informa a CBF, ele está OK. Claro que está. Só que desde que chegou à Alemanha, ele já se queixou de febre, bolhas no pé, tédio na concentração e tontura. Ele só esteve 100% mesmo nas duas baladas noturnas em que esteve, na Suiça e na Alemanha.

Que me desculpem os amantes dele aqui no Blog, mas algo está errado. O cara tem 30 anos, já foi o melhor do mundo, decidiu uma Copa do Mundo e ganhou todos os títulos possíveis no futebol. Nada tirará dele estes méritos conquistados. Só que já deu o que tinha que dar. Se o levaram para a Copa (paciência, fazer o que?) pelo menos deveriam deixá-lo no banco.

Quando o espírito do Chico Lang deixa o corpo do Serjão ele até que fala coisas interessantes. Uma delas foi que seria melhor ter o Juninho no lugar do Ronaldo, adiantando o Ronaldinho Gaúcho. Isso seria ótimo porque o Brasil voltaria a ter 11 em campo e, de quebra, o Gaúcho poderia jogar como joga no Barcelona, livre para atacar. Talvez rendesse o que dele se espera.

Fazendo isso, acho que dificilmente o Parreira perderia a Copa. O Robinho poderia ser opção no banco para o ataque, entrando no segundo tempo com fôlego de sobra para pedalar em cima dos zagueiros adversários mortos de cansaço por tentarem marcar o Gaúcho.

É bem capaz de alguém começar a dizer por aí que o Ronaldo (o Ronaldão do Serjão) está espanando porque não suporta as pressões. Só que, desculpem, um cara como ele, em fim de carreira, milionário, super-campeão, ultra-experiente, tem que saber lidar com isto. Com o lado bom de ser celebridade do esporte ele lida muito bem. Falta aprender a roer o osso. Todo mundo gostaria de ter o salário e os benefícios do CEO de uma empresa, mas nem todos gostariam de sofrer o que o cara sofre..

Ronaldo, por critérios técnicos, não deveria nem ter sido convocado. Não joga futebol desde a Copa passada, quase não marcou gols em um time de estrelas, e ainda de quebra está nitidamente acima do peso. Por que então foi chamado, se o torneio é tão curto?

Ele não terá outra chance em Copas do Mundo, com certeza. Já se fala por aí que ele pode desembarcar nos EUA, após a Copa. Ou seja, vai encerrar a carreira de forma melancólica. Talvez fosse melhor deixá-lo no banco, na Copa. Ele entraria no final dos jogos, com placar garantido, provavelmente marcaria um ou outro golzinho na competição, e se aposentaria da seleção deixando uma boa recordação, a de 2002.

Pode ser que aconteça um milagre e ele arrebente na Copa? Acho muito pouco provável. Se isto acontecer, teremos todos aqui que dizer que o Parreira é um gênio visionário. Ainda assim, Ronaldão nada terá feito além de cumprir com a sua obrigação. Afinal, todos que foram convocados o foram justamente para arrebentar na Copa.

Serjão, espero que você não esteja tão amargo hoje... Vamos ver se marcamos uma pizza entre os blogueiros um dia desses. Tipicamente italiana, claro.

Igor

quarta-feira, junho 14, 2006

INVOLUÇÃO

Nosso querido Chico Lang do Blog, aquele mesmo que me chamou de mafioso, alguns blogs abaixo, acaba de estabelecer a involução futebolística do neo-fofo Ronaldo, a quem passou chamar carinhosamente de RONALDÃO:

No início da carreira: RONALDINHO, que jogava um BOLÃO

Depois, quando surgiu o Gaúcho, virou RONALDO, mas que ainda jogava BOLA

Agora atende pelo nome RONALDÃO, mas joga mesmo uma BOLINHA...

Valeu Serjão! FORZA ITALIA, PORCA MISERIA !

Igor

CURTAS

1. Vi há pouco a abertura de Alemanha x Polônia. Não sei porque, mas no momento dos hinos tive a impressão de estar vendo o pódio da Fórmula 1.

2. Pebolim: alguém reparou no esquema da Alemanha? Nunca vi um 4-4-2 tão explícito e disciplinado. No momento do início da partida os jogadores estão de tal forma alinhados que parecem jogadores de pebolim (totó, para os cariocas). Reparem porque chega a ser engraçado.

3. Ninguém vai falar da Espanha? Quietinhos, sem alarde, foram os únicos que impressionaram na estréia. E olhem que a Ucrânia não nenhum Trinidad-Tobago. Os espanhóis jogaram um bolão, marcaram no campo do adversário, e aos 90 minutos de jogo, vencendo por 4 a 0, corriam e davam carrinho como se o jogo estivesse começando. Sei não...

Igor

terça-feira, junho 13, 2006

Vamos começar tudo de novo!!!

Eu não queria, mas já que vocês insistem, vamos começar tudo de novo. Brasileiro é fogo. Primeiro querem porque querem o tal do quadrado mágico, as pessoas se empolgam e surge até doido defendendo o quinteto. Mas basta não estrear bem na Copa, que a galera já começa a exigir logo a cabeça de um jogador para resolver todos os problemas do time. O bode da vez é o Ronaldo. Tá certo, ele não jogou nada, mas se a questão principal estivesse em seu posicionamento, ou na sua atuação, bastaria substitui-lo por Robinho que o Brasil seria outra equipe - como foi no final da Copa das Confederações e como o ufanista Gagálvão Bueno queria nos fazer acreditar. Infelizmente, alteração surtiu pouco efeito, simplesmente porque problema não está em Ronaldo, mas na pouca movimentação do tal do quadrado como um todo. Ronaldinho Gaúcho era (e será sempre) super marcado, mas não puxava a marcação para a esquerda como faz no Barça e, com isso, deixava de abrir espaços no meio de campo. Adriano e Ronaldo não giravam por trás da defesa, o que poderia confundir marcadores e possibilitar enfiadas de bola - aliás nenhuma ocorreu. Kaká foi genial no gol, mas às vezes parecia que não tinha para quem passar a bola. Além disso, o Brasil tentava sempre chegar ao gol pelo meio, sempre congestionado com quatro ou cinco homens a frente da grande área. Cafú e Roberto Carlos não cruzaram uma bola sequer da linha de fundo. Desse jeito não vai mesmo. E aí pode culpar quem vcs quiserem, mas não é a saída do Ronaldo que conserta o time.

Impressões da estréia brasileira

Finda a expectativa do jogo inicial contra a Croácia, algumas observações devem ser feitas:

* Ronaldo, o gordo, tem que ir para o banco, dando lugar a Robinho. Seria uma excelente opção pra entrar no meio do segundo tempo, no melhor estilo Roger Milla. Mas Parreira, o turrão, vai mantê-lo como titular contra a Austrália...

* Os australianos não são carne assada e vão dar tanto trabalho quanto a Croácia. E se jogarmos a bolinha dessa estréia, sei não...

* Ronaldinho não jogou nada, só firula.

* Não gosto do Dida, mas ele foi fundamental para a vitóra, assim como Emerson, Kaká e, vá lá, Zé Roberto.

* Juninho Pernambucano tem vaga nesse time.

* A torcida croata deu um show no estádio Olímpico de Berlim, empolgada e vibrante durante os 90 minutos de jogo. Já a brasileira foi o de sempre em Copas: amuada, apática, sem graça. O que acontece?

* Galvão Bueno continua um mala sem alça.

KAKÁ + 10

Nenhuma surpresa na estréia do Brasil. Exceto por alguns vesgos que achavam que seria fácil, a Croácia até que merecia o empate pelo segundo tempo.

Do time do Brasil, sem querer roubar o slogan da Adidas, podemos dizer que a Copa deverá ser Kaká e mais 10. Grande craque, ótimo caráter, sem nenhuma máscara, humilde, dedicado e, apesar da pouca idade, um veterano em campo. Fez um golaço que entra para os mais bonitos da Copa ao lado daqueles da Alemanha, dos quais falei. Como eu disse aqui uma vez, se só houvesse Kakás e Cafus em campo eu torceria pela seleção.

De resto, Ronaldinho Gaúcho deu pela seleção o que eu imaginava: 10% do que joga nos clubes, como sempre. Ronaldo Bola dispensa comentários. Aliás, ele entrou em campo? Robinho jogou pouco mas mostrou uma inibição que não vimos no Kaká. Adriano e um cone de trânsito lá na frente teria sido o mesmo. E a zaga mostrou o quanto poderá ser um desastre se pegar um ataque forte pela frente.

Mas, como o que vale em Copa são mesmo os 3 pontos, o Brasil começou com o pé direito. Ou melhor, com o esquerdo, do KRAKAÇO !

Igor

Tcheka tcheka na butcheka!!!

Tá certo que foi contra os EUA, mas a República Tcheca explicou ontem aquilo que quase ninguém (eu inclusive) entendia: a segunda colocação no ranking da Fifa. O tal do Nedved e o Rosick jogaram muito. O time é a guerrido e sabe tocar a bola como poucos, a única equipe européia que mostrou alguma qualidade até agora. Brasil que se cuide, podemos cruzar com os tchecos nas oitavas.

segunda-feira, junho 12, 2006

OS PRIMEIROS DIAS DE COPA

Além do nível baixo em qualidade, como já falou o Sérgio, algumas coisas são dignas de registro:

- Linhas burras: o que os times europeus estão fazendo é brincadeira. Não sei se 3 ou 4 gols até agora foram resultado direto de linhas de impedimento mal feitas. Será que eles treinam isso? Se fosse aqui no Brasil todos os gols teriam sido anulados por cagaço dos bandeiras. Mas lá, pelo jeito, a determinação é outra. Em caso de dúvida, como manda a FIFA, pró-gol.

- Ontem eu quase morri de rir ao ouvir de um desses comentaristas de quinta categoria, não sei se do Sportv ou se da ESPN, que Portugal havia ganhado apertado por causa do salto alto do time!!! E o cara ainda "aconselhava" Portugal a descer do salto, do contrário não iria longe... Será que o ilustre comentarista tem acompanhado o time da CBF ???

- De todas as campanhas publicitárias eu voto na do Guaraná Antártica, com Maradona, como a melhor disparado. Um datelhe: os jogadores perfilados cantando o hino brasileiro que aparecem, incluindo Maradona, usam a camisa oficial, da Nike. Mas Kaká usa uma camisa sem logotipo, por causa do seu contrato particular com a Adidas. Vocês repararam? Essa guerra de fornecedores de material esportivo é uma das coisas que mais me atraem em eventos assim, provavelmente porque trabalho em Marketing. Por sinal, a matéria da Veja de domingo me poupou um trabalho: eu estava anotando que empresa patrocinava qual seleção, por curiosidade. Eles apresentaram a relação completa. A Puma é a que tem mais seleções, seguida por Nike e Adidas.

- Alguns gols foram maravilhosos. Voto no primeiro e no quarto gols da Alemanha, sobretudo o primeiro. O zagueirinho da Costa Rica está procurando a bola e o alemão até agora. Coitado. Pareceu aquele zagueiro do meu time que tomou aquela entortada do Tevez naquele lance do gol injustamente anulado pelo Paulistão.

Igor

sexta-feira, junho 09, 2006

DICA : DOCUMENTÁRIO EXCELENTE

Vocês conhecem um documentário que o GNT está reprisando às 9 da noite? Chama-se Futebol, e foi feito há uns 10 anos. Não sei quantos capítulos são, vi 2 até agora, nesta semana. O documentário foi todo feito no Rio entre 96 e 97.

Num deles eles mostraram a dureza da vida dos garotos do Brasil todo que iam ao Rio participar das peneiras do Flamengo. Ao acompanhar a história de alguns deles a gente chega a se emocionar de verdade.

No outro, que acabei de ver há pouco, eles mostram a dura realidade dos ex-jogadores. Entrevistam Didi, Nilton Santos, Bellini, mas fazem mesmo uma grande matéria acompanhando a vida diária do Paulo César Lima (Caju), no Rio em 97. É triste ver o quanto gênios da bola que tiveram o mundo aos seus pés sofrem com o ostracismo repentino. Conseguimos entender o motivo pelo qual o Romário não quer parar. Não é grana, é o assédio, a paparicação que mais fazem falta. Outra reportagem que enche os olhos d'água.

O Paulo César, por exemplo, tentou de tudo para ser o escolhido para o sorteio da Copa de 98, que foi realizado em Marselha, em dezembro de 97. Ele vai ao escritório de um advogado amigo, que cuida dos negócios dele, e tenta com um cara da França ser ele o escolhido para o sorteio, já que ele foi o 1o. brasileiro a jogar em Marselha (eu não sabia disso). A coisa não dá certo, e os closes que a câmera dá flagram toda sua ansiedade e seu choro contido.

Fica a dica. Para quem adora futebol, é imperdível. Melhor ainda porque se passa no Rio, onde futebol e poesia sempre se misturaram e onde o futebol é de fato arte.

Igor

RANKING DA FIFA

O Verdão está entre os 15, no último ranking da FIFA ! Entre o XV de Priacicaba e o XV de Jaú...

Rá, Rá, Rá... É auto-flagelo, mas é muito boa.

Igor

quinta-feira, junho 08, 2006

FIORI GIGLIOTI

Infelizmente morreu o narrador de frases como "agüeeeenta coração", "crepúsculo de jogo, torcida brasileira" e "abrem-se as cortinas e começa o espetáculo". O Fiori Giglioti foi o primeiro narrador esportivo que ouvi, quando comecei a ouvir jogos do Palmeiras pelo rádio. Eu tinha uns 8 anos e ele narrava pela Bandeirantes AM.

Uma das primeiras coisas que me vem à memória é a final do Paulista de 74, quando o o Palmeiras venceu o Corinthians com um gol de Ronaldo. Eu ouvia pelo rádio com o meu pai, e o Fiori disse algo como "gente chorando, gente sorrindo, gente desmaiando, torcida brasileira", quando o jogo acabou.

O cara morreu novo, para os padrões atuais. Com 77 anos ele ainda teria lenha para queimar. Pena que foi tão cedo. É mais um da velha guarda da crônica esportiva que vai deixar saudade, de um tempo em que se amarrava cachorro com lingüiça, em que os jogadores tinham identificação, afinidade e até amor pelos clubes que defendiam, e que os torcedores iam para o estádio ver futebol apenas.

Fica meu registro de pesar.

Igor

domingo, junho 04, 2006

MÓRBIDA SEMELHANÇA

Palmeiras e Corinthians seguem caminho idêntico desde que mudaram de técnicos. Tanto Tite quanto Geninho assumiram e venceram em suas estréias. Depois, no entanto, ambos sofreram 4 derrotas seguidas e já estão no bico do corvo. Não fosse essa parada para a Copa, provavelmente não tomariam quentão nas festas juninas como técnicos dos seus clubes.

Se a posição do Corinthians é mais confortável porque tem 5 pontos a mais, ela acaba sendo ainda pior que a do Palmeiras quando você analisa quanto custam os times e a qualidade dos jogadores. Pelo lado do Tite, não havia muita escolha, pois estava desempregado. Mas o Geninho estava muito bem no Goiás, onde se dizia "parte do projeto do clube". Pois é, deixou o tal projeto para o Lopes, que o derrotou em pleno Morumbi. Logo ele, Lopes, que foi posto para correr do Parque S.Jorge mesmo após o título brasileiro. O Geninho deve estar arrependido até o último fio de cabelo. Quanto ao Tite, deverá terminar o ano sem um fio de cabelo que não seja branco.

São dois mistérios difíceis de explicar. Talvez o padre Quevedo...

Igor

sexta-feira, junho 02, 2006

PRONTO PARA TORCER

Imaginando que vão me xingar às pampas, mas acostumado, afinal já sou mesmo o único palmeirense aqui, quero relatar que já estou pronto e uniformizado para a Copa. Acabo de comprar minha nova camisa da Itália, da Puma. É simplesmente linda. Queria uma que tivesse número nas costas, mas não tem por aqui. De qualquer forma, ela tem o nome Itália em dourado nas costas.

Quanto às vedetes do Parreira, ocupadíssimos com as badalações, com as boates e com as reportagens ridículas que as TVs estão fazendo, estão seguindo à risca a receita para dar um vexame na Copa. Enquanto os adversários treinam e se concentram, os brasileiros badalam pela Suiça. Tudo muito engraçado. Pelo jeito, alguém já deve ter informado o grupo que o hexa está garantido e que eles só terão que cumprir o papel de entrar em campo. Afinal, são todos gênios, imperadores e fenômenos.

Vamos ver. Reforço meu palpite: não serão campeões. Ah, e não aprenderão com isso, claro.

AVANTI AZZURRA ! As chances são poucas, mas não custa torcer.

Igor