Ser Flamengo... (uma resposta ao post anterior)

Torcedores de outros times não entendem, secadores não se conformam, infiéis não alcançam a Graça (assim mesmo, com G maiúsculo) que é ser Flamengo. Ser Flamengo é mais do que ter escolhido o rubro-negro como clube de coração. Ser Flamengo é um estado de espírito, tal como ser carioca, boêmio ou mulherengo. Ser Flamengo é viver a paixão em seu estado mais puro, êxtase que se renova diante da simples visão das cores sacrossantas irmanadas à perfeição na camisa vermelha e preta. Ser Flamengo é saber-se acima do bem e do mal, para além das circunstâncias, a anos-luz da mediocridade terrena.
Mas o Flamengo tem um time de futebol e os rubro-negros precisam se preocupar com ele, dirão os inimigos. Ora, vejam vocês que, por muitas vezes, a preocupação alcança primeiro os que não suportam viver diante da grandeza Flamenga e suplicam atenção, como o colega aí embaixo. Mas, como também somos generosos, concederei a esmola suplicada.
É óbvio que os torcedores do Flamengo estão preocupados com a situação atual do time e do clube, situação imcompatível com a grandeza e relevância do Clube de Regatas do Flamengo, 110 anos de existência. Se esse sentimento não fica aparente para os demais é justamente porque eles não foram agraciados com a existência em vermelho e preto. Procuram os sinais na superfície, mas são ofuscados pela luz inerente a cada rubro-negro, ficando assim com a impressão de uma soberba inabalável.
É isso que pessoas como o ímpio que postou abaixo não compreendem nem nunca haverão de compreender: por mais ingratas que sejam as circunstâncias, jamais se deixa de ser Flamengo. E ser Flamengo é...

ps: Zico não morreu, pois os ídolos rubro-negros não morrem jamais, ainda que desencarnem. Isso talvez aconteça com jogadores de agremiações coloridinhas, mais afeitas à arte de dar as costas ao passado. E não apenas ao passado.