Nó tático
O Peckerman mandou muito bem. Jogou praticamente com quatro volantes e anulou Ronaldinho Gaúcho. Kaká, mais acostumado com a marcação do campeonato italiano, jogou um pouco melhor, mas não conseguiu fazer a diferença sozinho. Robinho ficou acuado. Pesou para o jovem craque brasileiro um estádio lotado, coma torcida gritando "olé" desde os primeiros minutos de jogo. Com a marcação acirrada, não fez nada. A defesa, que sempre foi fraca, dessa vez não viu a cor da bola. Restou o consolo do segundo tempo quando Renato, equilibrou a marcação. Sou um dos que defendeu o quarteto de ouro na equipe brasileira, mas confesso que dessa vez vou ter que concordar com o Parreira. Para essa formação ofensiva dar resultado, muita coisa tem que ser acertado na seleção. Uma das alternativas, na minha opinião, seria dar mais mobilidade ao time jogando com volantes que soubessem marcar e sair para o jogo. Renato merece a posição de titular faz tempo, e tem o Ricardinho e o Juninho Pernambucano. Deixar a responsabilidade da marcação somente nas costas de Émerson (que apesar dos elogios do Galvão e do Casagrande, não fez picas ontem) e Zé Roberto é muito perigoso. Principalmente quando se joga com uma equipe que ocupa os espaços como a Argentina. A verdade é que, dessa vez, o Parreira não pode ser crucificado pelo resultado. Ninguém esperava uma piaba tão grande, quanto a do primeiro tempo. O Brasil tem mais craques, mas o conjunto argentino mostrou que pode fazer a diferença Sem essa de degrau acima, uma dessas duas seleções vai ser campeã na Alemanha.
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