sexta-feira, fevereiro 25, 2005

MORTE CEREBRAL

O Palmeiras tem novo diretor de futebol. Novo? Futebol? O cara escolhido pelo atual presidente para atender às solicitações dos próprios jogadores é o Hugo Palaia. Se tiver algum palmeirense ainda neste blog além de mim, com mais de 30 anos, certamente se lembrará do cara. Foi diretor na década de 80, época negra do clube, dos vexames, da Taça de Prata (que seria hoje a Série B).

Hoje, o senhor Palaia tem "apenas" 71 anos de idade e estava longe do futebol, em outros cargos no clube, havia muitos anos. É, portanto, alguém extremamente atualizado, ágil e moderno, um profundo conhecedor do futebol atual para dirigir o clube.

Ao invés de trazer algum diretor remunerado do meio esportivo, alguém no estilo de um Brunoro ou coisa parecida, o presidente foi desenterrar o Hugo Palaia. Voltamos definitivamente à época das trevas, à Idade Média da história de mais de 90 anos do Palmeiras.

Anotem, para não dizerem que eu não avisei: somos, de novo, seríssimos candidatos ao rebaixamento. Se conseguirmos escapar dele no Paulista, dificilmente escaparemos da Série B no Brasileiro. E, aí, se cairmos novamente, não retornaremos mais. Diferente de Corinthians, São Paulo e Santos, que decidiram ser grandes, o Palmeiras escolheu se tornar pequeno. O que foi semeado por Mustafá Contursi está realmente frutificando, e seu sucessor está assumindo com maestria o continuismo.

O Palmeiras já teve morte cerebral atestada pelos médicos. Falta apenas desligar o respirador artificial. Eutanásia já !

Igor

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