segunda-feira, outubro 18, 2004

A inveja é uma merda

No futebol, pior que secar o adversário é sentir inveja dele. Uma das mais bizarras manifestações desse sentimento tem como alvo o maior jogador que o Brasil já viu, excluindo Pelé. Sim, falo de Zico, o Galinho de Quintino, o eterno 10 rubro-negro, ídolo maior da maior torcida do mundo.
Acontece que os torcedores dos outros times não se conformam com a genialidade de Arthur Amtunes Coimbra e, mesquinhamente, desdenham do jogador. O principal argumento dos invejosos é: "ele não ganhou nada na seleção". Senhores, o que há nessa afirmação a não ser despeito? Despeito porque não tiveram Zico em seus clubes e queriam tê-lo, ao menos na seleção. Cegos de rancor, não enxergam além da linha lateral do campo quando esse é o assunto. A esses, um esclarecimento: Zico jogou 88 vezes pela seleção principal e fez 66 gols, média de 0,75 por jogo. Mas acham pouco, dizem, faltaram os títulos.
Pois afirmo e provo que não faltaram títulos ao Galinho, ah mas não faltaram mesmo. Foi campeão do mundo, da Libertadores, quatro vezes campeão brasileiro, sete vezes campeão carioca (quando o futebol do Rio era o melhor do Brasil), além de diversas outras conquistas pelo Flamengo, pela Udinese, pelo Kashima e pela Seleção. Zico é adorado no Brasil, na Itália e no Japão.
Mas sempre há os invejosos, que preferem nadar no esgoto de um dos sentimentos mais mesquinhos que a humanidade consegue produzir. Zico não ganhou nada na seleção? Problema da seleção.
Saudações rubro-negras

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