NOSTALGIA

O Gabriel citou o Peirão de Castro. Claro que me lembro dele, santista declarado, um cara muito bom de se ouvir. Acho que era da Gazeta, aqui de SP. Acho que ele já faleceu, mas não tenho certeza. Alguém sabe dele?

Outros que se afastaram das grandes rádios também deixam saudade. É o caso do Fiore Gigliotti, aquele que diz "abrem-se as cortinas e começa o espetáculo", ou "crepúsculo de jogo, torcida brasileira". É, houve um tempo em que o torcedor paulista podia escolher entre Osmar Santos na Globo, Fiore na Bandeirantes ou José Silvério na Pan. Coincidentemente, era o tempo em que o futebol podia mesmo ser chamado de espetáculo, e que os jogadores se identificavam com os clubes.

Na TV, a Globo tinha o Luciano do Valle. Lá, na Globo, ele era apenas um ótimo locutor. Quando foi para a Bandeirantes, onde virou quase dono de tudo, se tornou chato pacas. Se bem que, em termos de chatice e babaquice, ele nem chegasse aos pés do que é hoje o onisciente, onipresente e onipotente Galvão Bueno.

Bons tempos aqueles!

Igor