Sonho meu
Se em 2002 eu tive o privilégio de estar na arquibancada do Morumbi nas duas finais contra o Corinthians, aparentemente este ano não vou poder, porque ontem fiquei cinco horas na fila, mas não consegui comprar um dos 800 ingressos que vieram para a cidade de São Paulo. 800! Mas a esperança é inimiga da perfeição e talvez eu ainda consiga comprar um ingresso de algum cambista oportunista.
Não sei.
Em 2002, quando o Corinthians fez 2 a 1 no segundo jogo, só me restou apanhar em meu bolso minha imagem de Nossa Senhora Aparecida e rezar. Muito. Até que Elano marcou o gol de empate, levantou sua camisa do Peixe e mostrou a imagem de Nossa Senhora Aparecida que usava na camiseta por baixo do uniforme.
Mesmo que disfarçada de falta de atenção, agora a ansiedade é imensa. A ponto de ter sonhado que assistia a um treino do Santos. E, dormindo (claro, já que "daydreaming" só quando o Cléber Machado anunciou "gol em São Januário" e a torcida do Santos simultaneamente começou a comemorar em São Caetano), sonhei que conversava com Elano.
Como em todo sonho, eu achava que estava acordado. E corri para conversar com ele:
-- Elano, vocês ainda recebem aquelas camisas com defeito para darem de presente para os torcedores?
-- Ãh? Ah, claro, claro. Vou pegar uma para você.
-- Ah, obrigado. Mas não precisa, não. Só queria saber.
-- Tudo bem.
O gênio estava indo embora e dei três tapinhas em suas costas enquanto lhe dizia:
-- Elano, só não esquece que não está nada ganho, ainda, tá?
Mesmo dormindo, eu queria contribuir de alguma forma...
Não está nada ganho.
Ainda.
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