Sobre o assunto "cotas" da Globo, o que está acertado é o seguinte: Flamengo e Vasco, do Rio, Corinthians, Palmeiras e São Paulo, de SP, levarão a maior fatia da grana. O critério é exclusivamente tamanho de torcida. No grupo 2 estão Santos, Fluminense, Botafogo e os demais "grandes" do Clube dos 13.
Isto está dando o maior quiprocó. O Santos não aceita a cota menor e quer entrar no grupo 1. A maior resistência é do São Paulo FC, que não quer o Peixe no seleto grupo para não ter que dividir ainda mais o bolo, claro. O assunto pode rachar de vez o moribundo Clube dos 13.
A questão que levantei de Globo x Fla na Série B não é o tamanho da cota. O problema é o malabarismo que a emissora teria que fazer para montar sua grade de programação, dividindo-se entre as Séries A e B no estado do Rio. No RS eles já terão que fazer isso, pois 50% do estado não ligará a mínima para a Série A. Devem estar arrancando os cabelos.
Em 2002, a Globo apostou em não mostrar a Série B e se ferrou em SP. A audiência que a Record teve com os jogos do Palmeiras às terças, sextas ou sábados à noite superou em muito a média da emissora no horário, com picos que incomodaram muito a majestosa. No Rio não sei como foi, com o Botafogo. Como a Série B é disputada em dias e horários não coincidentes com a Serie A, para que a Globo possa mostrar eventuais jogos do Flamengo na Série B ela terá que abrir mão de Caceta e Planeta, do Globo Repórter ou daquela bosta do Zorra Total (o que seria ótimo, diga-se de passagem). Enfim, precisariam de um engenheiro da NASA para bolar a grade de programação para encaixar tudo isso...
Por essas e por outras é que digo que o Flamengo não ficará entre os 4 últimos. Há muitos interesses envolvidos.
Igor
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