segunda-feira, novembro 29, 2004

PRODUTO ESPECIAL

Seu time está quase morrendo? Está caindo pelas tabelas? Ninguém, nem mesmo sua torcida acredita mais nele? A segundona parece irremediavelmente próxima? Pois seus problemas acabaram! É verdade, a Mustafá & Estevam Corporation tem o produto certo para você: PALMEIRAS !!!

Nosso elenco é especialmente preparado para perder pontos em casa da forma mais bizonha que você pode imaginar. Nossos atletas não têm sangue, não suam a camisa e não têm a menor consideração com os milhões de torcedores pelo Brasil que sofrem por eles. Nosso técnico não motiva, não arma, não mexe, enfim, não faz nada direito. Nosso presidente é capaz de mandar embora o preparador físico do time a poucas rodadas do final do campeonato e, ainda, criar um clima de terror junto aos jogadores sangue-de-barata, para piorar ainda mais a motivação.

Por isso, se seu time estiver morrendo, marque uma pelada no Palestra Itália. E lembre-se: ainda é tempo. Guarani e Flamengo experimentaram nosso produto e se deram muito bem. O próximo pedido, já confirmado, é do Criciúma, daqui a 15 dias. É esperar para ver.

Igor

Emoção até o fim

como alguns já previram, o São Caetano vai definir o campeonato. na próxima rodada pega o Furacão, em seguida enfrenta o Peixe. Quem levará a melhor? E o São Paulo, que vai chegando?
No extremo oposto da tabela, nada menos que nove times lutam pela permanência na série A. Haja coração!
Comentários sobre a rodada, abaixo, por favor. Boa semana a todos.

quinta-feira, novembro 25, 2004

ERA UMA VEZ, A LUSA...

Triste notícia para o futebol brasileiro. A tão tradicional Portuguesa de Desportos parece estar mesmo condenada a sumir do mapa. Cairam em 2002, permaneceram na Série B em 2003 e 2004, e agora acabam de mandar todo o elenco de profissionais embora.

Embora só tenha no curriculum 2 ou 3 títulos paulistas, o último deles dividido com o Santos em 1973, a Lusa sempre revelou grandes nomes para o futebol. Seu maior problema sempre foi a falta absoluta de torcida e o nenhum profissionalismo da sua diretoria. Os caras estão sumindo, sumindo, e agora definiram que só vão manter o elenco de juniores para 2005. Ou seja, vai virar um Juventus.

Pensando friamente, o Guarani poderá trilhar o mesmo caminho. A Ponte quase sumiu, anos atrás, quando passou anos pelas divisões de baixo do futebol. Felizmente está de volta e forte. Mas, quanto ao Bugre...Sei não.

Igor

quarta-feira, novembro 24, 2004

O GRUPO 1 DA TV

Sobre o assunto "cotas" da Globo, o que está acertado é o seguinte: Flamengo e Vasco, do Rio, Corinthians, Palmeiras e São Paulo, de SP, levarão a maior fatia da grana. O critério é exclusivamente tamanho de torcida. No grupo 2 estão Santos, Fluminense, Botafogo e os demais "grandes" do Clube dos 13.

Isto está dando o maior quiprocó. O Santos não aceita a cota menor e quer entrar no grupo 1. A maior resistência é do São Paulo FC, que não quer o Peixe no seleto grupo para não ter que dividir ainda mais o bolo, claro. O assunto pode rachar de vez o moribundo Clube dos 13.

A questão que levantei de Globo x Fla na Série B não é o tamanho da cota. O problema é o malabarismo que a emissora teria que fazer para montar sua grade de programação, dividindo-se entre as Séries A e B no estado do Rio. No RS eles já terão que fazer isso, pois 50% do estado não ligará a mínima para a Série A. Devem estar arrancando os cabelos.

Em 2002, a Globo apostou em não mostrar a Série B e se ferrou em SP. A audiência que a Record teve com os jogos do Palmeiras às terças, sextas ou sábados à noite superou em muito a média da emissora no horário, com picos que incomodaram muito a majestosa. No Rio não sei como foi, com o Botafogo. Como a Série B é disputada em dias e horários não coincidentes com a Serie A, para que a Globo possa mostrar eventuais jogos do Flamengo na Série B ela terá que abrir mão de Caceta e Planeta, do Globo Repórter ou daquela bosta do Zorra Total (o que seria ótimo, diga-se de passagem). Enfim, precisariam de um engenheiro da NASA para bolar a grade de programação para encaixar tudo isso...

Por essas e por outras é que digo que o Flamengo não ficará entre os 4 últimos. Há muitos interesses envolvidos.

Igor

terça-feira, novembro 23, 2004

ARTIGO INTERESSANTE

Não sei se todos assinam a Veja. Na edição desta semana há um artigo do colunista Roberto Pompeu de Toledo que é muito interessante. Ele aborda a escolha feita pelo Alex ao trocar o Cruzeiro pelo futebol da Turquia.

Para aqueles que não têm a revista, segue o artigo, abaixo. Gabriel: este cara é parente do Cícero Pompeu de Toledo, ou é mera coincidência de nomes?

Igor

O trato dos artistas da chuteira

Tornado um centro voltado todo paraa exportação,o futebol brasileiro vivesituação humilhante

Alex foi considerado o melhor jogador do Campeonato Brasileiro do ano passado. Fez jogadas bonitas, deu passes que os locutores costumam chamar de açucarados aos companheiros, marcou ele próprio muitos gols. Foi o maestro que conduziu seu time, o Cruzeiro, à conquista do título e, graças a isso, mereceu seguidas convocações para a seleção brasileira. Ultimamente, Alex anda sumido. Foi jogar na Turquia. Ainda se fosse para a Espanha ou a Itália, as duas mecas douradas do futebol... Não: Turquia. Ainda se fosse um jogador mediano, desses que engrossam o populoso baixo clero do futebol... Não: era Alex, jogador de seleção. E foi jogar na Turquia.
Que tem a Turquia que o Brasil não tem? Tem mais problemas nas fronteiras, isso seguramente. Com uma ponta, a que se afunda Ásia adentro, ela encosta no Iraque. Está portanto quase no centro do furacão. Se considerarmos que o país abriga uma irredenta minoria curda, povo sem Estado, como os palestinos, que há muito namora com a possibilidade de reunir-se com os curdos do Iraque, então a Turquia já nem está perto: está no centro mesmo do furacão. Pela outra ponta, ela encosta na Europa. Ou melhor, faz parte da Europa, uma vez que um seu pedaço, ao pular os estreitos de Bósforo e Dardanelos, se instala no continente europeu. Mas instala-se mal. A Turquia é vista por quem se considera membro pleno da Europa como um corpo estranho. Há anos ela pleiteia o ingresso na União Européia, e há anos é mantida na geladeira. Um país de maioria muçulmana requerendo a identidade européia, onde já se viu? Uma população de raízes fincadas na barbárie asiática querendo freqüentar o clube... Não.
Do lado social e econômico, a Turquia perde para o Brasil. Seu PIB é de 200 bilhões de dólares, contra 500 bilhões de dólares do Brasil. Em matéria de índice de desenvolvimento humano, que combina indicadores econômicos e sociais, o Brasil ocupa o 72º lugar, entre os 177 que figuram na lista deste ano da ONU, e a Turquia o 88º. A Turquia também não tem Carnaval, nem feijoada, nem Maracanã – e não só Alex, mas uma multidão de outros profissionais do mesmo ramo preferem a Turquia. Ou, quando não é a Turquia, é a Ucrânia, e quando não é a Ucrânia é a Rússia – listada num deprimente 105º lugar, contra um bom 39º para o Brasil, num ranking da revista The Economist que classificou os países pela qualidade de vida.
Num artigo sobre Maradona, o escritor inglês Martin Amis escreveu que os times sul-americanos de futebol funcionam como "campos de treinamento e recrutamento para os clubes da Europa". A sentença é dura e real. É a isso que estão reduzidos os gloriosos Corinthians, Flamengo, Atlético Mineiro ou Internacional. O que ocorre no universo do futebol é uma regressão a padrões colonialistas do tipo mais cruel, aqueles em que a dominação do forte sobre o fraco se confunde com o "trato dos viventes", como o historiador Luiz Felipe de Alencastro gentilmente chamou o tráfico de escravos, no título de seu precioso livro sobre o assunto. De permeio fica um forte cheiro de negócios escusos. E o futebol sul-americano, em especial o brasileiro, o maior exportador mundial, é relegado a uma situação humilhante. Sim, humilhante – será que ninguém percebeu ainda?
Os clubes brasileiros tratam seus estoques de craques (a linguagem de mercadoria se justifica) como bezerros para a engorda. Permanecem até ficar no ponto. Às vezes o ponto chega cedo. Diego, do Santos, despontou aos 17 anos e aos 19 já tinha ido embora. A produção de artistas da chuteira para exportação é tão abundante e contínua quanto a de artigos piratas do Paraguai para as bancadas dos camelôs e muito menos regulamentada do que a de geladeiras das fábricas brasileiras para a Argentina. Mas não são só os clubes que impulsionam as vendas. Os próprios jogadores mal vestem a primeira camisa de titular e já ardem de ansiedade para ser exportados. A cultura que se criou é essa. Bom é sair, e quanto antes melhor. Nem que seja para gelar na Sibéria ou pegar fogo nas areias das Arábias. Quem fica morre com o mico na mão. O resultado é que os clubes não conseguem manter seus elencos por mais que alguns meses. O Cruzeiro perdeu Alex e muitos outros e, de campeão no ano passado, caiu para o medíocre pelotão intermediário, neste ano. No próprio decorrer do campeonato clubes vão perdendo pedaços. O campeonato se desmoraliza.
Não pode ser questão só de dinheiro. Impossível que no Brasil, onde tanto se ama o futebol, as torcidas são numerosas e a televisão tem estrutura para bancar campeonatos, não se consigam armar clubes tão sólidos quanto na Turquia ou na Ucrânia. Há mais coisas – a cultura perversa, o gosto pela desorganização, a dinheirama que corre por caminhos rápidos e obscuros, a omissão do poder público. "O jeito é tocar um tango argentino", cantou o poeta Manuel Bandeira, quando se viu encurralado por um diagnóstico de tuberculose. O jeito é acompanhar o campeonato espanhol.

Série B, só mais uma vaga

Eis que os gênios que dirigem o nosso futebol deram um jeito de manter as coisas nos seus devidos lugares. Assim, o Flamengo permanecerá na Série A, onde deveria ter lugar cativo, em nome do sucesso e da popularidade da competição. Acabo de ler no UOL que o Atlético-PR será punido com a perda de 60 pontos, pela escalação irregular do jogador Denis Marques, substituto de Dagoberto, em 10 partidas. Dessa forma, o Furacão cairia junto com o já condenado Grêmio. A terceira vaga na concorrida segundona seria preenchida pelo São Caetano, time matador, que matou um de seus principais jogadores, o Serginho. Resta, portanto, uma vaga, que o Guarani já chama de sua há várias rodadas e não vai ser agora, no finalzinho, que deixará passar a oportunidade. Tenham todos um feliz natal e um ano novo repleto de felicidades.

ps: a previsão do profeta se cumprirá do outro lado, com o Santos campeão.

segunda-feira, novembro 22, 2004

CAINDO NA REAL

A rodada do final de semana nos trouxe de volta ao mundo real. Vivíamos uma espécie de conto de fadas. Algo que ficava entre a Ilha da Fantasia e o Show de Truman. Seis vitórias seguidas botaram o Palmeiras entre os candidatos ao título. Tentei não me envolver, mas foi inevitável acreditar que o impossível acontecesse e conquistássemos o nosso penta.

Terminado o jogo contra o Guarani, quando os 23.000 presentes deixaram o estádio mudos, tudo voltou ao seu lugar. Um time dirigido por Estevam Quem? Soares não pode mesmo aspirar uma conquista deste porte. Um amigo que foi ao jogo disse que Picerni deu um nó tático no Estevam. Nó tático do Picerni?!?!?! Quem já teve um time dirigido pelo Picerni sabe que ele não arma esquema tático nem em futebol de botão. A única coisa que sabe fazer é gritar "pega, pega, pega" na beira do gramado. Para alguém levar nó tático dele precisa ser muuuuuito ruim. E Estevam é. Por isso mesmo o Mustafá vai renovar com ele para 2005. Porque é ruim, porque, sendo ruim, não vai querer ganhar muito, e porque Mustafá não gosta de futebol. Simples.

Resta-nos agora sonhar com a Libertadores. Continuo achando que o S.Caetano não fica entre os 4 primeiros. Não vai ganhar de Santos e Atlético-PR. O problema é saber se o Palmeiras fará sua parte. É aí que mora o problema.

Igor

quinta-feira, novembro 18, 2004

Triste, mas engraçadíssimo...

Um repórter da Record fez seu trabalho perfeitamente.

O tal do Kia Joorabchian foi na Gaviões fazer uma RP com a torcida, para que soubessem um pouco do que está acontecendo nessa parceria. Diluir as resistências.

Quando ele saiu de carro da sede da torcida, o repórter percebeu o trânsito parado e saiu correndo atrás do carro. Mesmo.
O carro parou no trânsito. Se já tinha ido fazer social, resolveu descer do carro e dar satisfação para a imprensa, também. Para não ficar chato. Já tem resistência suficiente sem arrogância.

Desceu e perguntou:
-- Do you speak English?
-- Não. Mas você já fala português...
-- Não... Só falo um pouquito.
-- Só uma coisa. A parceria está fechada?
(...)
-- Eu não entende o que você fala. (me desculpe)
-- Não faz mal, eu entendo o que você fala -- disse o repórter.

No programa de Milton Neves, discutiu-se por uns 30 minutos a visita à Gaviões. Se estavam tentando comprar a Gaviões, também; que a negociação parece a guerra dos EUA com o Iraque, um lado do bem contra um lado do mal; que o contrato não foi mostrado para os conselheiros, mas foi mostrado para a Gaviões; o Metaleiro, da Gaviões, entrou ao vivo para dizer que o contrato não foi mostrado; e questionou como conseguiria uma carta de banco uma empresa que foi criada há dois meses se quando abrem uma empresa aqui leva-se um ano só para se conseguir talão de cheques...

Em um dado momento, disseram que nem era tanto dinheiro assim. Afinal, o Corinthians já fatura 30 milhões por ano, então, 1 milhão a mais não justificaria perder o controle do time...

Só que hoje, o Corinthians tem 30 milhões ano e olha o time que tem... Quase caiu no Paulista. Ninguém perguntou se poderia ficar melhor a situação do Corinthians.

Enquanto se achava que o dinheiro tinha fonte duvidosa, tudo bem. Mas a partir do momento que o conselho faz exigências para aceitar o contrato, ele só será assinado se forem atendidos. A partir daí, qual o medo? Que dê certo e profissionalizem a ponto de o futebol não comportar mais questões como:

-- Com a rejeição que tem esse grupo internacional, o tanto que já apanharam, seria normal eles já terem ido embora. Por que estão insistindo tanto? Parece que estão querendo passar a perna no Corinthians, hein? Esse contrato esfria e esquenta de novo.


quarta-feira, novembro 17, 2004

QUAL PAULISTA? ENQUETE DO UOL

Enquete da página esportiva do UOL pergunta: "qual clube paulista tem mais chances de tirar o título do Atlético-PR?" As respostas, que totalizaram até agora mais de 42.000 votos, apontam -sem base estatística alguma, claro - o Palmeiras como líder, com 33%. Santos e São Paulo empatam com 28%, enquanto o São Caetano tem 11%.

O que estaria levando o Palmeiras a ser "favorito"? Seria a histórica arrancada na fase final, com 6 vitórias seguidas? Não. Seria o futebol de alto nível com o dedo mágico (ou seria trágico?) do Estevam Soares? Menos ainda. Seria a benevolência dos árbitros? Pouco provável. O que está contando é a raça da massa alvi-verde de Parque Antártica. A mesma que nos trouxe de volta à Série A com média de público superior a 20.000 pessoas em casa, e que, neste campeonato, coloca o Verdão como o clube com a segunda melhor média de público do Campeonato Brasileiro, só atrás dos alvi-negros corinthianos. Como o Corinthians caiu muito, acho que um título nós teremos neste ano, o de maior média de público da Série A. Nada mal para um time limitado, que acabou de subir e que, há muitas rodadas, não sabe o que é estar entre os primeiros.

Sábado será dia de Parque Antártica abarrotado. Se o Mustafá não fizer a cagada de botar poucos ingressos ou permitir que os "cambostas" tomem conta, levaremos 30.000 ao estádio. Nesta fase vale tudo, até gol de canela ou de pênalti "mandraque". Vai ser muito duro vencer o Bugre cheio de crise, como sempre foi. Mas uma nova vitória vai botar mais fogo nesta fervura final do Brasileirão.

Raça Verdão !!!

Igor

terça-feira, novembro 16, 2004

(ERA) UMA VEZ FLAMENGO ?

O hino de clube mais bonito do Brasil pode vir a ser tocado em gramados nada condizentes com a grandeza do Flamengo. A maior torcida do mundo, que leva multidões aos estádios onde joga, vive um pesadelo sem igual. O que vimos na TV no domingo foi muito triste, até para quem não é flamenguista.

Na verdade, este é o terceiro ano seguido em que o Flamengo fica neste cai-não cai. Se safou por pouco em 2002 e 2003, mas agora está numa situação sem precedentes. Além da posição na tabela e dos desafios em campo nada fáceis (Botafogo, Palmeiras, São Paulo), ainda vive uma crise por salários atrasados e torcedores irados agredindo até pai de ídolo, como o Zinho.

No programa do Milton Neves de domingo, alguém comentou que o Andrade foi desaconselhado pelo Zinho a marcar treino em 2 períodos. Motivo? Tem jogador sem dinheiro para voltar para casa de ônibus, almoçar e retornar à Gávea para o treino da tarde. Parece que o Felipe já levou gente para casa no seu carro, porque não tinham grana para o ônibus!

O pior de tudo é que quem ouve o Márcio Braga falando tem a impressão de ouvir o presidente do Real Madrid. Parece que nada de grave acontece por lá. O futebol carioca definha a cada ano. Dos 4 grandes, apenas o Fluminense não corre risco de cair. É incrível, mas mesmo com uma campanha medíocre, os tricolores são os únicos que podem tirar sarro dos adversários!

Pobre Flamengo, pobre futebol carioca. Ou melhor, pobre carioca. Estão acabando com o Rio em todos os sentidos. Só falta agora algum imbecil levar adiante a idéia de demolir o Maracanã para construir um novo e moderno estádio no lugar.

Igor

segunda-feira, novembro 15, 2004

Despedida do Romário 2

É, o baixinho vai demorar a pendurar as chuteiras pra valer. Em jogo realizado na Flórida entre um time com seus amigos e a seleção do Haiti, perdeu por 2 x 1 e não marcou nenhum gol - deve ter economizado já que prometera US$ 1 mil por cada gol marcado. O cara tem dito que está na pindaíba, reduziu até as pensões que deve para as muitas ex-mulheres.

Mas a nota relevante da partida foi a substituição de Bebeto pelo goleiro-atacante Jorge Campos. O baixinho mexicano entrou e fez o único gol dos amigos de Romário. Esse Bebeto... :)

quinta-feira, novembro 11, 2004

EGOS DEFORMADOS

O que foi dito sobre Luxemburgo já estar preparando terreno para um eventual fracasso, culpando a arbitragem, não me surpreende. Ele, assim como Leão, é de uma arrogância tão absurda que não consegue conviver com a possibilidade de falhar. Ambos são igualmente nojentos neste quesito. Árbitro só acerta quando seus times vencem, e bem. Erros pró-Santos ou pró-São Paulo são ignorados ou, na melhor das hipóteses, são minimizados. Mas qualquer erro contra seus times, por mais insignificante que seja, gera protestos, entrevistas carrancudas e lançamento de "suspeitas de armações" no ar.

Na verdade, verdade mesmo, o que seres como Luxemburgo e Leão fazem é menosprezar a inteligência de todos, torcedores e jornalistas. Ultrapassam a barreira do ridículo com seus comentários estúpidos e parciais, como se todos que os ouvem fossem samambaias. Talvez não por coincidência ambos tomaram um imenso e grosso bambu quando estiveram à frente da seleção. Sim, porque lá não adianta encher o saco da arbitragem. Nem a Sul-Americana, nem muito menos a FIFA dão atenção ao que dizem estes caras. Na seleção o cara tem apenas e somente que mostrar serviço.

Se voltarem à seleção um dia, das duas, uma: ou mudam de atitude, ou vão sifu de novo.

Igor


LUXAQUECA

O super Santos está fora da Sul-Americana. Muitos dirão que a competição nada valia. Balela. Todos querem ganhar um título, sobretudo internacional. Além do mais, ao que parece, a competição veio para ficar. Com a Copa do Brasil foi assim: no início, todos a desprezavam; hoje, todos querem vencê-la não apenas pela vaga na Libertadores, mas por ser um título internacional. O SPFC, por exemplo, persegue a Copa do Brasil há anos e até hoje não se perdou por aquela final contra o Cruzeiro. Quando o Palmeiras ganhou a 1a.Mercosul, muitos desdenharam. Depois, todos quiseram vencê-la, mas só Palmeiras, Vasco e Flamengo têm este título.

A enxaqueca de Luxemburgo, ou Luxaqueca, se preferirem, vai além: ele continua com o estigma de um técnico excelente em pontos corridos, mas fraquíssimo em copas. Além disso, ele comprou o ódio da Globo pelo fato de ter escalado times mistos desde o início da competição. Poupar jogadores para o Brasileiro? Ridículo. Sempre se jogou às quartas e domingos no Brasil. Este papo de jogos nos finais de semana é recente. Ninguém teria ficado sobrecarregado por jogar ontem na Vila e no domingo, novamente na Vila. Na Europa os campeonatos nacionais por pontos corridos acontecem nos finais de semana, enquanto as copas dos Campeões e da UEFA ocorrem no meio de semana.

Acredito que a diretoria dos caras (Santos) também não tenha ficado muito satisfeita com Luxa. Afinal, o clube deixará de ganhar uma boa grana para pagar seu elenco de celebridades. Se Luxemburgo não ganhar este Brasileiro, que já não está tão fácil como parecia, vai ficar numa situação difícil. Talvez ele arrume algum novo "projeto" para sua vida, para implementar seu "processo" de trabalho, onde ele possa ser o único "comandante".

Igor

terça-feira, novembro 09, 2004

PODE DAR QUALQUER COISA...

Dado o baixíssimo nível técnico do futebol brasileiro, acho que qualquer coisa pode acontecer neste campeonato. Há algumas semanas eu apostava no Santos como virtual campeão. Hoje, não sei mais. Não é só pelo tal seqüestro, é, também, pela decadência do time santista. Mesmo com um elenco de celebridades - o único do Brasil, por sinal - o time não encanta. Por incrível que pareça, às vezes joga um futebol burocrático como os demais. E é completamente irregular. Outro detalhe: quando um Basílio chega a ser destaque, algo está muito errado.

O Furacão também não me convence. O Culpi está longe de ser um técnico de ponta, concordo com o Gabriel. Não conseguiu, por exemplo, nos livrar do rebaixamento em 2002, quando dependíamos exclusivamente de nós mesmos na última rodada. E no SPFC também foi um fiasco. Porém, ele tem todo o perfil de time médio, como o Atlético-PR, tipo Geninho, que foi campeão com os caras há alguns anos.

Embora a matemática ajude, continuo descrente no meu Palmeiras. O que vi no último sábado no Parque foi algo surreal. Faltam 6 jogos, os concorrentes têm que perder muitos pontos e nós não podemos perder um sequer. Ou seja, pouquíssimo provável. O jogo-chave será domingo, contra o Figueirense. Se vencermos, tudo poderá ser de fato diferente. Quem sabe a gente encontra um outro juizão para dar uma mãozinha...

Dos times que correm por fora, o SPFC é o que tem mais cara de campeão. Leva a vantagem no critério de desempate e tem um técnico que soube dar padrão de jogo e personalidade à equipe, coisa que o Estevam (quem?) Soares não conseguiu até agora após 30 jogos com o time. Quanto ao S.Caetano, reforço minha posição: acho que não chega nem à Libertadores.

Igor

quinta-feira, novembro 04, 2004

SÃO CAETANO

Duas coisas sobre o clube do ABC:

1. Não chegará nem à Libertadores. Antes do resto de partida de ontem eu via duas possibilidades: os caras teriam suas forças redobradas para conquistar o título pelo ex-companheiro, ou, o mais provável, teriam um abatimento tal que os faria despencar na tabela. Para mim, a surra tomada ontem em poucos minutos mostra que o moral do grupo acabou. Para mim, eles não terminam nem entre os 4 primeiros.

2. Votei na enquete do Amorin. Para mim, o S.Caetano é, sim, culpado pela morte do jogador. Acredito na versão do Incor, nas palavras do Dr.David Uip, de que tudo foi informado ao clube e ao atleta. A questão é que, por mais que ele tivesse insistido em continuar a jogar, o clube não poderia permitir, tendo um laudo daquele nas mãos (de novo, acredito que o tenham recebido em fevereiro). Em qualquer empresa séria é assim: fazemos exames periódicos para saber se nossa saúde é compatível com a função que desempenhamos. Se não for, somos afastados dela. Por que no futebol haveria de ser diferente? Vejam o caso do Palmeiras: mesmo antes, muito antes, do episódio Serginho, o clube afastou uma das suas maiores promessas dos juniores. O meia-atacante William, que arrasou na Copa SP de Juniores deste ano, tem um problema cardíaco grave. Não está nem treinando há quase 9 meses. Tem feito vários exames e seus resultados foram enviados a Cleveland, inclusive. Enquanto não houver certeza de que ele poderá jogar sem riscos, ele não voltará. E olhem que ele tem contrato com o Verdão até 2008, está recebendo seus salários sem jogar. Para mim, era isto que o S.Caetano deveria ter feito e não fez. Portanto, é, no mínimo, co-responsável.

Igor

quarta-feira, novembro 03, 2004

Quem matou Serginho?

Como isso aqui andava muito parado, resolvi criar essa enquete, com a maior polêmica da história dos Idiotas. E então, quem matou Serginho?



De quem é a responsabilidade pela morte do Serginho?

do São Caetano

do Paulo Forte (médico do São Caetano)

do Incor

do próprio Serginho

do SPFC, que administra o Morumbi

de ninguém. foi uma fatalidade